Pirelli irá investir no país R$ 1 bi até 2015

A ideia é que o volume de produtos fabricados no país e exportados para outras regiões (35% da produção nacional) passe, gradativamente, a ser direcionado apenas às vendas no Brasil e em países vizinhos

Depois de registrar prejuízo em três dos últimos cinco anos, a Pirelli está executando uma nova estratégia global. Gradativamente, a demanda de cada região deverá ser atendida apenas pela produção local. O objetivo principal da nova prática é evitar exportações e importações – e, consequentemente, reduzir custos. Devido à mudança, a operação da América Latina passará por modificações – que demandarão investimentos de US$ 1 bilhão até 2015, sendo metade (quase R$ 1 bilhão) no Brasil.

Segundo o presidente global da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, a ideia é que o volume de produtos fabricados no país e exportados para outras regiões (35% da produção nacional) passe, gradativamente, a ser direcionado apenas às vendas no Brasil e em países vizinhos, como Paraguai e Argentina.

Além de atender aos países do Sul do continente, a produção da Pirelli no Brasil hoje alcança um grande mercado de pneus na América do Norte. É essa rota de exportação que a empresa vai eliminar nos próximos anos. Hoje, cerca de 14% da produção brasileira da Pirelli é direcionada aos países do Nafta (bloco composto por México, Estados Unidos e Canadá). “Esse número vai diminuir gradativamente, até chegar a zero”, resume Provera. Em vez das fábricas brasileiras, a demanda no Nafta será atendida por uma nova unidade no México – a primeira da empresa no país.

Ele assegura, no entanto, que não haverá queda na produção nacional. A ideia é que a mudança seja gradual, de modo que anualmente a demanda regional do Brasil e da América do Sul “sugue” a produção local anteriormente exportada para outros blocos econômicos do globo.

Provera tem confiança no crescimento do mercado latino-americano e, principalmente, no brasileiro. A empresa planeja um forte crescimento, principalmente no que o executivo chama de mercado de “pneus premium”, usados em carros de luxo. Hoje, a Pirelli tem apenas 3% desse segmento no país e planeja elevar o número para 50%. “O mercado de luxo está começando a crescer no país.”

Perguntado se esse segmento é a grande aposta da empresa, Provera responde que essa não seria a palavra correta. “Esse crescimento já está realmente acontecendo. Não é uma aposta”, diz. Em todo o mundo, o executivo diz que a Pirelli vai investir US$ 2,3 bilhões, pouco menos de um quarto no Brasil.

Se as previsões da empresa se confirmarem, 2011 fechará com faturamento de US$ 2,7 bilhões na América Latina, sendo que US$ 1,7 bilhão será originado no Brasil. Até 2014, as receitas geradas na região chegarão a US$ 3,4 bilhões, espera o executivo. O planejamento da empresa até 2015 comprova o otimismo, já que o investimento planejado para o continente latino-americano é quase a metade do que será aplicado em todo o mundo durante os próximos quatro anos.

O investimento da companhia no país será aplicado principalmente em melhorias nas fábricas atuais e em máquinas e equipamentos. “Não temos planos para uma nova fábrica no país”, diz Provera. A Pirelli já tem cinco unidades no Brasil – em Campinas (SP), Santo André (SP), Sumaré (SP), Feira de Santana (BA) e Gravataí (RS). Além disso, tem outras duas na América do Sul: na Argentina e na Venezuela.

Embora não tenha anunciado novas fábricas no Brasil, a Pirelli vai construir um novo campo de provas de pneus (para pneus de moto, automóveis, picapes, caminhões, ônibus e tratores). O empreendimento será erguido em Elias Fausto, no interior de São Paulo. O custo total do projeto é de R$ 40 milhões.

Depois de responder à maioria das perguntas de modo preciso e direto, Provera muda de comportamento e prefere não comentar o caso de espionagem e corrupção em que é investigado pela justiça italiana. “Eles já estão investigando por sete anos. Não tem nada a ver com meu trabalho. É o trabalho deles, não o meu. Deixemos isso de lado”, diz. De acordo com agências internacionais de notícia, Provera está sob investigação no caso de suposta espionagem por funcionários da Telecom Italia contra figuras públicas italianas. A Pirelli fazia parte do grupo de controle da Telecom Italia até 2007. O executivo é suspeito de corrupção internacional e de ter recebido produtos roubados, de acordo com a Reuters.

 

Fonte: Valor Econômico

Volvo inicia montagem de motor e caixa de câmbio no país

Escolha do Brasil para fazer a caixa de câmbio que hoje equipa 80% dos caminhões e 90% dos ônibus rodoviários da marca “mostra a maturidade do mercado”

A Volvo do Brasil inaugurou ontem, em Curitiba, uma fábrica de caixa de câmbio eletrônica, a primeira fora da Suécia, onde fica a sede da montadora. A produção do componente que antes era importado começa na próxima semana, quando a montadora começará a fazer também motores de 11 litros, usados em caminhões e ônibus, que antes vinham da Europa. Os investimentos nos dois projetos somaram R$ 25 milhões.

Na opinião de Roger Alm, presidente da subsidiária, a escolha do Brasil para fazer a caixa de câmbio que hoje equipa 80% dos caminhões e 90% dos ônibus rodoviários da marca “mostra a maturidade do mercado”. Ele ressaltou a importância do país para a Volvo e citou o crescimento da economia dos últimos anos. “Vamos esperar o primeiro trimestre, mas esperamos um mercado muito bom também para 2012”, disse.

Alm contou que a crise em outros países está sendo monitorada e, em relação a variações no câmbio, disse que é preciso aprender a conviver com altos e baixos das moedas. Por um lado, a valorização do dólar é favorável para a empresa, que chegou a exportar 25% da produção, porcentagem que foi de 15% em 2010. Mas ela também importa itens, que ficaram mais caros nas últimas semanas.

Sobre a chegada de concorrentes, como a americana Paccar, que vai montar uma unidade em Ponta Grossa, também no Paraná, e a chinesa Sinotruk, com a qual o governo do Estado negocia incentivos para investimentos, Alm fala pouco. “Somos a Volvo”, responde, acrescentando que a montadora vai dar continuidade aos planos que tem para o país.

As vendas de caminhões da Volvo estão em alta. No ano passado, ela vendeu 11,9 mil unidades. Até outubro de 2011, o número já chegava a 15,6 mil. Enquanto o mercado em que ela atua cresceu 15,7%, a montadora sueca deu salto de 31,5%. Bernardo Fedalto Júnior, gerente de vendas de caminhões pesados, adiantou que está “menos assustado” em relação à entrada vigor de novas normas de emissão de poluentes, em 2012. “Não há o que temer”, afirmou.

A caixa de câmbio que será produzida no país está na 3ª geração – foi lançada na Europa em 2001 e chegou ao Brasil em 2003. A capacidade instalada será de 13 mil unidades por ano. Não está descartada a possibilidade de exportação, mas inicialmente a intenção é atender o mercado doméstico, informaram executivos da montadora.

 

Fonte: Valor Econômico

Veículos a diesel: 40% poluem acima do limite

Cetesb vai ampliar blitze na Grande São Paulo para flagrar caminhões e ônibus desregulados

A Cetesb vai intensificar a fiscalização de caminhões e ônibus para tentar diminuir a emissão de poluentes em todo o Estado.

Segundo estimativa da agência ambiental paulista, cerca de 320 mil, dos 800 mil veículos movidos a diesel que circulam no Estado estão desregulados e despejam na atmosfera material particulado acima do limite permitido. O número representa 40% da frota movida a diesel.

“Hoje, esses veículos são os grandes vilões. Vamos apertar o cerco contra eles”, afirma o gerente de Emissões Veiculares da Cetesb, Vanderlei Borsari.

Segundo Borsari, no ano passado, 11 mil veículos movidos a diesel foram multados em todo o Estado por estarem desregulados. A multa, de R$ 1.047, dobra no caso de reincidência.

A partir do ano que vem, a Cetesb vai colocar cinco unidades móveis apenas para fiscalizar a emissão de fumaça preta por veículos a diesel. “Serão blitze semanais em toda a Grande São Paulo. Cada uma das novas unidades terá equipamentos semelhantes aos da inspeção veicular da capital”, afirma.

Estudo do Laboratório de Poluição da USP revela que 7.000 pessoas morrem por ano na região metropolitana de São Paulo em decorrência de problemas causados pela poluição, uma média de quase dez óbitos por dia.

 

Fonte: Band.com.br

Horário de restrição para caminhões é ampliado em SP

A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) amplia a partir desta quinta-feira, 1º de dezembro, os horários da restrição para caminhões na Marginal do Pinheiros, e nas avenidas dos Bandeirantes, Afonso D’ Escragnole Taunay e Jornalista Roberto Marinho. Os caminhões serão proibidos de transitar nestas vias, das 4 às 22 horas, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 10 às 14 horas, exceto feriados. No dia 8 de dezembro, os motoristas que desrespeitarem as novas regras serão multados.

Atualmente, a restrição durante a semana está estabelecida das 5 às 21 horas. Já a proibição do final de semana se manterá igual. Os caminhões de transporte de máquinas, equipamentos e materiais básicos para a construção civil terão o trânsito excepcionalmente autorizado das 10 às 16 horas nas vias.

Já na região do Morumbi o horário da proibição será mantido das 5 às 21 horas durante a semana e, das 10 às 14 horas, no sábado. Feriados também não entram nesta proibição. As vias da região onde há restrição são: Avenida Giovanni Gronchi (entre Avenida Carlos Caldeira Filho e Avenida Morumbi), Avenida Morumbi (entre a Ponte do Morumbi e a Avenida Professor Francisco Morato, Rua Doutor Luiz Migliano (em toda a extensão), Avenida Doutor Guilherme Dumont Vilares (toda a extensão), Avenida Deputado Jacob Salvador Zveibil (toda a extensão), Rua Engenheiro Oscar Americano (toda a extensão), Avenida Padre Lebret (toda a extensão), Avenida Jules Rimet (entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa e Avenida Padre Lebret) e Avenida João Jorge Saad (toda a extensão).

A ampliação desses horários faz parte de um conjunto de medidas que a Prefeitura pretende implantar ainda neste ano com o objetivo de reduzir as ocorrências envolvendo caminhões. A medida será fiscalizada pelos agentes da autoridade de trânsito e pelos radares fixos que são dotados de Leitores Automáticos de Placas (LAP).

Serão considerados irregulares e poderão ser multados os veículos que não estiverem devidamente cadastrados. A multa é de R$ 85,12, infração média, quatro pontos na carteira de habilitação.

Todo condutor que puder ser excluído da restrição deverá fazer obrigatoriamente o cadastramento no Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), no endereço eletrônico http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes.

 

Fonte: Agência Estado

Dicas para evitar roubo de cargas

O mercado de caminhões novos apresentou crescimento de mais de 15% no acumulado de janeiro a setembro de 2011 se comparado com o mesmo período do ano anterior, atingindo 129.742 unidades emplacadas, segundo a Fenabrave.

Assim como o número de caminhões, cresce também a demanda por transporte rodoviário de carga e, consequentemente, aumentam as precauções para evitar prejuízos e avarias.

Diante desse cenário, os transportadores têm utilizado vários artifícios para burlar os receptadores de cargas nas estradas. Uma medida que tem surtido bastante efeito é o gerenciamento de risco.
 
Cyro Buonavoglia, presidente da Gristec (www.gristec.com.br), explica que o gerenciamento inicia-se no momento em que se contrata o frete, passa pela seleção do colaborador e só termina com a entrega da carga no destino certo.
 
Atualmente o mercado oferece vários mecanismos de segurança disponíveis para reduzir as ações criminosas, como:
 
– monitoramento 24 horas e em tempo real das cargas, desde o embarque até o destino final;
 
– programa de prevenção de ocorrência de acidentes veiculares, qualificação técnica e comportamental dos motoristas, orientação sobre itens relacionados à saúde e o check list veicular;
 
– escolta 24 horas, uma das mais importantes ferramentas de gerenciamento de risco, que visa maximizar a segurança da carga;

– apoio logístico que permite a visualização dos veículos, troca de mensagens e envio de comandos que possibilitam a tomada de medidas preventivas ou corretivas a partir da central de monitoramento;

– análise do perfil e consultas sobre motoristas carreteiros.
 
Fonte: Para comentar o assunto, indico Cyro Buonavoglia, presidente da Gristec (Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento) e diretor financeiro da Buonny.
 
Sobre a GRISTEC – Fundada em 2005, a Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento – GRISTEC – é uma entidade de classe de âmbito nacional, sem fins lucrativos, que tem como objetivo elaborar normas, critérios e certificações para o segmento, além de representar legalmente as empresas do setor. Oferece adesão espontânea às empresas que atuam com gerenciamento de riscos, tecnologia de rastreamento e monitoramento, e empresas com afinidade a essas atividades econômicas.

 

Fonte: Segs

Entra em vigor em Dourados nova regra sobre caminhões

Decreto que disciplina circulação de veículos pesados está publicado no Diário Oficial desta terça-feira

Entra em vigor nesta terça-feira, dia 29, o decreto que disciplina o tráfego de caminhões e o serviço de carga e descarga no perímetro urbano de Dourados. Publicada na edição desta terça do Diário Oficial do Município, a nova regra estabelece várias situações de exceção, de acordo com a necessidade apontada pelos representantes de empresas que atuam na área de transportes.

Prefeitura realizou campanha de orientação e informação aos condutores de veículos pesados sobre as normas que estão sendo implantadas – Assecom

A limitação ao tráfego de caminhões na área central foi proposta pelo prefeito Murilo aos representantes dos setores afetados pela medida, que participaram diretamente da discussão e definição das regras.

A nova sistemática para o trânsito local foi assunto amplamente debatido entre trabalhadores e empresários que diretamente e indiretamente dependem dos serviços desses veículos.

Entre as entidades que encamparam a discussão estava a Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), cujos associados dependem da circulação de caminhões para abastecimento das empresas.

Carlos Alberto Galvão, integrante do Conselho Fiscal da Aced e que participou ativamente de todas as discussões, afirmou que o empresariado de forma geral entendeu a intenção do prefeito e está apoiando o novo sistema. “O trânsito de Dourados estava adequado para uma cidade de pequeno porto. Hoje somos de médio porte e é preciso acompanhar esse crescimento em todos os setores, inclusive o trânsito”, destacou.

Segundo ele, quando foram construídas as rotatórias na área central, o sistema representou a solução para o trânsito. No entanto, essa fase passou e os redondos passaram a travar o tráfego de veículos, principalmente na Avenida Marcelino Pires, onde as três rotatórias já foram substituídas por semáforos. “Definir e colocar em prática normas como essa é o início de um processo de planejamento para que outras propostas se tornem concretas”, avalia o empresário.

Normas

O decreto nº 472, de 28 de novembro de 2011, determina que fica proibida a circulação de “veículos acima de 18 toneladas de carga útil e/ou com altura superior a 4,40m e veículos articulados ou combinações de veículos” no quadrilátero das ruas Eulália Pires/Coronel Ponciano e Monte Alegre/Cuiabá. Estão excluídos veículos do Corpo de Bombeiros, sistema de trânsito, iluminação pública, oxigênio, combustível, guincho e auto-fossa.

Dentro desse perímetro, foi delimitado outro quadrilátero, identificado como “Área A”, que compreende as ruas Melvin Jones/Aquidauana e Weimar Torres/Joaquim Teixeira Alves. Nessas ruas, onde está localizado o centro comercial, foram definidos horários, dias da semana e capacidade máxima para circulação, carga e descarga, observando a regulamentação.

Nessa área, veículos de até duas toneladas terão acesso livre. Veículos de até quatro toneladas e de entrega de bebidas com até 12 toneladas poderão circular das 20h às 10h. Veículo leve de carga até 12,5 toneladas das 20h às 7h; veículo transportador de caçambas até 16 toneladas das 20h às 8h e veículo pesado até 18 toneladas das 20h às 6h.

Os veículos com restrição na “Área A” durante a semana serão acesso livre nos sábados após as 14h e nos domingos e feriados em qualquer horário.

Campanha

Antes de determinar as regras definidas em conjunto com os setores, a Prefeitura de Dourados desenvolveu uma intensa campanha de conscientização, com a participação da Guarda Municipal, Polícia Militar e do Exército Brasileiro. Equipes foram colocadas estrategicamente nas entradas da cidade, orientando e informando condutores de veículos pesados sobre as normas que estão sendo implantadas.

Técnicos do município promoveram encontros com empresários ligados ao ramo de transporte, proprietários e diretores de estabelecimentos comerciais, autônomos e com as entidades que representam cada um destes setores. As reuniões foram para analisar caso a caso e, a partir daí foi elaborado o decreto.

“Mais uma vez cumprimos nosso compromisso de administrar com transparência e ouvindo os setores envolvidos. As normas incluídas no decreto foram definidas através de discussões lideradas pelos próprios setores interessados”, afirmou o prefeito Murilo.

 

Fonte: Jornal Agora MS

Parceiros do Asfalto

Carga alimentícia é localizada em 10 minutos com equipamento da Hunter Orbital Rastreamento e Monitoramento

No último dia 22 de novembro, um caminhão da empresa Casa Nunes foi recuperado com a ajuda do rastreador da WSolution, no Rio de Janeiro. O caminhão carregado de alimentos foi roubado por quatro bandidos armados na Av. Automóvel Clube, no Jardim José Bonifácio, em São João de Meriti/RJ.

O veículo estava estacionado, sem a presença do motorista, e foi furtado no local para a retirada da carga. Assim que o motorista voltou ao estacionamento e percebeu que o caminhão não estava no local, acionou a empresa, que prontamente acionou a central de monitoramento da WSolution. A operação de acionamento e bloqueio do veículo durou apenas 10 minutos.

Foi utilizado o sistema de monitoramento Rastreador Maxtrack MXT150.

Sobre a WSolution – Desde o inicio de suas atividades em 2001, a WSOLUTION trabalha intensamente, para alcançar a excelência com o objetivo de atender o mercado de rastreamento de veículos. Desenvolve projetos customizados para seus clientes, tanto na parte de hardware quanto na de software. A cada ano, a WSOLUTION se aprimora e busca no mercado o que há de mais moderno, para oferecer aos seus clientes as melhores opções de produtos e serviços na área de rastreamento de veículos. Aliado a busca de melhores produtos e serviços, a empresa conta com uma equipe de profissionais especializados e treinados para atender da melhor forma possível todos os seus clientes. www.wsolution.com.br

Sobre a GRISTEC – Fundada em 2005, a Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento – GRISTEC – é uma entidade de classe de âmbito nacional, sem fins lucrativos, que tem como objetivo elaborar normas, critérios e certificações para o segmento, além de representar legalmente as empresas do setor. Oferece adesão espontânea às empresas que atuam com gerenciamento de riscos, tecnologia de rastreamento e monitoramento, e empresas com afinidade a essas atividades econômicas. www.gristec.com.br

 
Informações para a imprensa:
Oficina da Comunicação Integrada – Assessoria de comunicação da Gristec
(11) 2275-0833
Adriana Camargo – adriana@oficinadacomunicacao.inf.br
Coordenação:
Fran Oliveira / Ana Claudia Proença

Principais rodovias de SP ganharão faixas adicionais

As principais rodovias do Estado ganharão faixas de tráfego adicionais a partir de 2013. As obras de expansão, que começam no próximo ano, devem aliviar os gargalos no acesso à capital para quem chega pelas pistas da Imigrantes, Anhanguera, Bandeirantes, Ayrton Senna, Castelo Branco e Raposo Tavares. O conjunto de intervenções ainda facilitará o deslocamento entre as cidades pequenas do interior, que sofrem cada vez mais com picos de trânsito em trechos curtos.

Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o planejamento está previsto nos contratos de concessão e, quando executado, deve reduzir os já constantes congestionamentos registrados nas estradas. A primeira obra começa em janeiro, na pista norte da Imigrantes, sentido capital. A implementação da quinta faixa vai facilitar a vida de quem mora nas cidades da Baixada Santista ou do ABC e trabalha em São Paulo. Ela será construída entre o km 26 e o km 40 e será a primeira do pacote a sair, já em 2013.

De manhã, o trecho de 14 quilômetros trava na saída da Serra do Mar, em São Bernardo do Campo. A lentidão começa no acesso à interligação com a Anchieta. Lá, os caminhões trocam de pista e invadem a Imigrantes já no Planalto. O movimento é intenso até a saída para o Trecho Sul do Rodoanel.

Segundo dados da Artesp, quase 400 mil motoristas rodam por dia pelas rodovias privatizadas do Estado – a conta não inclui Dutra, Fernão Dias e Régis Bittencourt, que são federais. Dentro do modelo estadual de concessão, a preferida dos paulistas é a Castelo Branco, que registra movimento diário de 95,4 mil carros. Em dois anos, a rodovia ganhará faixas adicionais na ligação de Porto Feliz com Boituva, entre o km 104 e o km 122.

A decepção fica por conta das obras previstas para a Raposo Tavares, que trava diariamente nos horários de rush, especialmente no trecho urbano entre São Paulo e Cotia. A rodovia só prevê ampliar faixas de tráfego a partir do km 63, o que não aliviará os longos congestionamentos registrados na chegada à Marginal do Pinheiros, onde a estrada se transforma em avenida. O acesso a São Roque, no entanto, será facilitado, com prolongamento do trevo da cidade. A pista única até Mairinque será duplicada.

 

Fonte: Agência Estado

Fábrica chinesa deve se instalar em linhares

Previsão é de que unidade da CN Auto crie 2,5 mil empregos

A importadora de veículos CN Auto vai instalar uma montadora em Linhares, Norte do Espírito Santo, com capacidade de produzir 30 mil carros por ano. O anúncio oficial deve sair até o final de dezembro. Na quinta-feira passada, no Palácio Anchieta, o governador Renato Casagrande e executivos da CN Auto assinaram um protocolo de intenções. O investimento estimado é da ordem de R$ 250 milhões.

O empreendimento se instalará numa área de 1 milhão de metros quadrados e vai gerar 2,5 mil empregos diretos. A empresa, que hoje importa da China as vans Topic, da Jinbei, e toda linha Towner de minivans e veículos de carga, da Hafei, ainda não definiu os modelos a serem montados em Linhares.

No protocolo assinado na semana passada, a CN Auto se compromete a promover o treinamento e a capacitação da mão de obra local. A intenção é utilizar trabalhadores da região em toda a linha de montagem. Além disso, a empresa, de acordo com o que foi assinado no protocolo, garante a contratação de fornecedores locais de bens e serviços.

Exigências – A CN Auto também promete empenho para estimular a formação de um polo industrial de fornecedores de autopeças no Espírito Santo.

Para se estabelecer em Linhares, porém, a CN Auto fez algumas solicitações, como a isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) e do IPTU durante a construção e a redução da alíquota de ISS para 2% e a do IPTU pela metade na operação. A empresa também quer apoio do Estado e do município na obtenção das licenças ambientais.

O governo do Estado, em nota, confirmou a assinatura do protocolo, mas não confirmou o nome da montadora. “Foi assinado protocolo de intenções com uma potencial empresa fabricante de automóveis interessada em se instalar no Espírito Santo. A Secretaria de Desenvolvimento informa que todo protocolo de intenção mostra que as partes estão dispostas a colaborar, de acordo com suas possibilidades, para a viabilização do projeto”.

Mais interessados – Em setembro, a Tricos Districar pediu a sua inclusão no programa Invest-ES para usufruir dos benefícios concedidos. O grupo, que ainda não anunciou sua decisão, tem a intenção de se estabelecer em Linhares. A Tricos Districar, importadora oficial da marca sul-coreana SsangYong, da Changan e Haima, pretende investir US$ 300 milhões numa montadora com capacidade para produzir, inicialmente, 10 mil carros por ano.

 

Fonte: A Gazeta – ES

Venda de caminhões aumenta 15% no ano

Normas mais rígidas e a volta do IPI devem elevar os preços em até 15% no ano que vem. Transportadoras aproveitam para antecipar compras

Prestes a sofrer um aumento – já anunciado – de até 15% em seus preços no começo de 2012, os caminhões têm forte alta nas vendas neste ano. No acumulado de janeiro a outubro, o volume de veículos negociados cresceu 14,5% em relação ao mesmo período de 2010, atingindo 143,6 mil unidades, de acordo com a Fenabrave, fe­­de­­ração que representa as distribuidoras, e a expectativa é de que o mercado termine o ano com aumento próximo de 18% sobre 2010, somando pouco mais de 185 mil veículos.

O movimento de “pré-compra” está sendo motivado por uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que passa a valer em 2012 e determina a atualização da produção nacional de veículos pesados ao padrão chamado Euro 5, que prevê níveis menores de emissão de poluentes. A partir de 1.º de janeiro, as montadoras do país só poderão produzir caminhões que respeitem as normas desse padrão, com tecnologias que devem encarecer entre 7% e 15% o preço final dos caminhões.

Além disso, também em janeiro chega ao fim a isenção que o governo federal havia promovido no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os caminhões, que voltarão a pagar a alíquota de 5%. Daí que a antecipação de compras, que hoje garante a felicidade de montadoras e concessionárias, pode se transformar em retração de mercado no ano que vem – quando os preços estarão maiores e a demanda, reduzida.

Frota maior – O grupo Ouro Verde está entre as transportadoras que decidiram antecipar as compras: adquiriu quase 400 caminhões, aumentando em 40% sua frota para locação, agora em cerca de 1,4 mil veículos. A compra totalizou pouco mais de R$ 80 milhões, sendo dividida entre modelos Volkswagen e Merce­des-Benz.

“Temos crescido muito na locação de equipamentos, principalmente de grandes caminhões, então já pensávamos neste aumento de frota. Para não sermos afetados por essa majoração de preços, resolvemos antecipar a compra”, diz Fábio Leite, gerente de compras corporativas da Ouro Verde.

Segundo ele, a demanda encarada pela empresa vem essencialmente dos setores sucroalcooleiro e da construção civil. “A safra de cana-de-açúcar, por exemplo, deve exigir um volume maior de caminhões apenas em abril. Mas, se es­­perássemos até os primeiros meses do ano, teríamos de comprar os modelos mais caros”, afirma.

Quem comemora a antecipação dos negócios é Roger Pedroso, diretor da divisão de caminhões da Servopa. A concessionária foi quem intermediou a compra dos veículos Volkswagen entre a Ouro Verde e a montadora, em uma negociação de 277 caminhões e R$ 47 milhões.

“Foi a maior venda do grupo Servopa para um único cliente e representou, em quantidade de veículos, quase 20% de nossos resultados anuais”, conta Pedroso. Segundo ele, essa negociação, sozinha, já representaria o aumento médio nas vendas que a Servopa experimenta a cada ano.

Montadoras – Para as montadoras, o cenário também é positivo. Nos dez primeiros meses do ano, a Volvo, que tem fábrica em Curitiba, vendeu 15,6 mil caminhões, número 31,5% superior ao do mesmo período de 2010. “O resultado é bom. Mostra que o setor está aquecido e maduro, refletindo o que ocorre na construção civil e na agricultura, que são os mercados que mais vêm exigindo caminhões”, diz Ber­nardo Fedalto, gerente de vendas da montadora.

Setor teme retração em 2012 – Com os números de vendas praticamente consolidados neste ano, o setor de caminhões já volta sua atenção para 2012. De acordo com executivos do mercado, o ano tende a não ser tão positivo e tanto as expectativas comerciais quanto a atividade do padrão Euro 5 no país ainda são cercadas de dúvidas.

Na questão comercial, parte das vendas de caminhões do ano acabou sendo antecipada em 2011 e, além disso, os preços sofrerão um aumento de cerca de 15% nos próximos meses, o que pode inibir parte das vendas. Quanto ao sistema Euro 5, as incertezas são em torno da oferta e dos preços do combustível que deverá ser utilizado pelos novos modelos – o diesel S50, que tem menor teor de enxofre.

Para Roger Pedroso, diretor da divisão de caminhões da Servopa, será difícil manter um crescimento de 20% no número de unidades vendidas ao ano, como a empresa vinha conduzindo nos últimos períodos. “Devemos ter um 2012 com os mesmos volumes de 2011, sem aumento nas vendas”, afirma Pedroso.

O gerente de vendas da Volvo Caminhões, Bernardo Fedalto, também diz acreditar que o movimento de “pré-compra” deve impactar as vendas no próximo ano. Segundo ele, a estimativa da montadora é de que a antecipação dos negócios represente de 5% a 10% das vendas fechadas em 2011 pela Volvo. “Esta antecipação é significativa e pode, obviamente, se refletir em uma queda na mesma proporção nas vendas do ano que vem”, diz Fedalto.

Nos casos da Servopa e da Volvo, a receita total pode não ser tão afetada pela redução na quantidade vendida de caminhões, uma vez que os veículos serão vendidos a preços maiores.

As dúvidas do setor quanto à estrutura para o funcionamento dos caminhões já fabricados no modelo Euro 5 só devem ser resolvidas nos primeiros meses de 2012. “É quando saberemos se um número suficiente de postos estará oferecendo o novo combustível necessário e quanto ele custará. Teremos de esperar”, afirma Fábio Leite, diretor de compras corporativas do grupo Ouro Verde.

Segundo ele, tanto a Petro­bras quanto as montadoras tentam constantemente tranquilizar o setor quanto à atividade, mas as incertezas, principalmente quanto aos preços dos combustíveis, ainda atrapalham as empresas.

“Fica difícil fazer um planejamento de prazo mais longo para alguns projetos sem conhecer parte dos custos que teremos. Até por isso, apostamos na compra dos modelos Euro 3 (caminhões já vendidos, com padrão anterior ao Euro 5)”, diz Leite. Segundo ele, com essas indefinições a possibilidade de novos aumentos na frota deve esperar mais alguns meses para ser avaliada.

 

Fonte: Gazeta do Povo – PR