CARROS ROUBADOS NA MOOCA, ZONA LESTE DE SÃO PAULO, FORAM LOCALIZADOS PELO RASTREADOR DA TRACKER

Sete dos oito automóveis roubados de dois estacionamentos da Mooca, zona Leste de São Paulo, na noite dessa quarta-feira, foram recuperados graças ao rastreamento do Grupo Tracker. Os veículos foram abandonados próximo ao bairro da Liberdade.

Um dos carros, um Citroen AirCross Exclusive 2012 avaliado em cerca de R$ 60 mil, está equipado com o Tracker Auto. Por volta das 21h40, o proprietário ligou para o comando de operações do Grupo Tracker e informou o ocorrido. Unidades de pronta resposta foram encaminhadas para a região do delito e em menos de 20 minutos localizaram o veículo na Rua Paulo Orozimbo, altura do número 200, na Liberdade. A polícia foi chamada imediatamente e apreendeu esse e os demais carros na redondeza. Todos foram levados para a delegacia e devolvidos aos donos. O oitavo automóvel não foi localizado até o momento.

Segundo as autoridades, os oito carros foram roubados de dois estacionamentos próximos, em um intervalo de meia hora, no bairro da Mooca. Oito homens armados teriam participado das duas ações. Até o momento ninguém foi preso.

O Grupo Tracker pertence ao Tracker VSR Group, que está presente em 19 países, entre eles Alemanha, Brasil, Espanha, Colômbia, Venezuela e América Central. Atualmente é a maior empresa de rastreamento do país oferecendo produtos para os mercados Segurador, Transporte e Logística, Construção Civil e Agrícola, além de veículos de passeio.

Em onze anos de atividade, já recuperou mais de 22 mil veículos, evitando um prejuízo de cerca de R$ 1,5 bilhão. A tecnologia utilizada nos rastreadores da Tracker é a radiofrequência, considerada a melhor solução para roubo e furto e imune à ação de inibidores de sinais – jammers. Também oferece produtos baseados no GPS/GPRS indicados para monitoramento e gestão de frotas.

No Brasil, foi a primeira empresa do setor a obter a Certificação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Também é certificada pela ANATEL e CESVI.

Para mais informações www.grupotracker.com.br ou também nas mídias sociais: www.twitter.com/trackerdobrasil e www.facebook.com/tracker.brasil.

Mais informações para a imprensa:

DOC Press Comunicação
Tel: (11) 5533-8781 / 5093-4710 com Anadi ou Vanessa

GCM recupera veiculo com a ajuda de sistema de rastreamento via satélite

Os Guardas Civis Municipais (GCMs) Germano e Paes recuperaram um veículo na manhã desta terça-feira (29), logo após ter sido furtado na Av. Prof. Arthur Fonseca, no Jardim Panorama.

O proprietário, um homem de 36 anos, levou um susto quando saiu de dentro de um estabelecimento e não avistou seu carro. Por sorte, a vítima se deparou com um agente de trânsito da Urbes que, imediatamente, acionou pelo radio os GCMs que estavam na região.

Através das coordenadas do sistema de rastreamento via satélite do veículo, aliado à assertividade da ação da guarnição, o veículo foi localizado na Rua Grécia, a cinco minutos do local do furto. Segundo informações da vítima, foram  levados uma bolsa com roupas, um carregador de celular e a chave reserva do carro.

A ocorrência foi apresentada no Plantão Sul e o veículo devolvido ao proprietário.

Fonte: Sorocaba Fácil

Regra de Kassab estimula vendas de caminhão leve

Aumento é previsto após a Prefeitura de São Paulo tirar empecilhos à circulação. Enquanto o mercado de caminhões pesados enfrenta retração de 30%, o de leves projeta uma expansão de 15%

Com a autorização para que caminhões de pequeno porte circulem no centro expandido da cidade de São Paulo, os fabricantes preveem expansão nas vendas e aumento de encomendas.

Esse previsão vai na contramão do mercado de caminhões pesados, que enfrenta 30% de queda na produção e 9% de retração nas vendas de janeiro a abril ante o mesmo período do ano passado.

Até dezembro, as vendas dos chamados VUCs (Veículos Urbanos de Carga) e caminhões leves devem crescer até 15% no país, segundo estimativas de montadoras.

As empresas não separam as projeções por cidade, mas São Paulo é um dos maiores mercados.

A Prefeitura de São Paulo, de Gilberto Kassab (PSD), retirou em 17 de maio alguns empecilhos à circulação desses caminhões (VUCs) nos 100 km² da zona máxima de restrição à circulação.

Antes, só circulavam das 10h às 16h. Agora, não há restrição de horário, mas os caminhoneiros precisam se cadastrar na Secretaria Municipal de Transportes e têm de respeitar o rodízio municipal.

As empresas já identificaram maior procura por informações sobre caminhões que se encaixam nos requisitos exigidos para VUCs: ter até 6,30 m de comprimento e 2,20 m de largura.

De janeiro a abril, as vendas dos caminhões da Mercedes-Benz Acello 815 e 1016 (que se enquadram nesse segmento) cresceram 7,3% ante igual período de 2011.

“As consultas já aumentaram. O consumidor compara essa linha, que circula sem restrição e tem peso bruto total de 8 t a 10 t, com as caminhonetes asiáticas, de até 3,5 t”, diz Wilson Baptistucci, engenheiro da Mercedes. “Um VUC da Mercedes substitui até quatro picapes coreanas.”

Na Iveco, o incremento nas vendas neste ano foi de 25% na linha Daily (com peso total de 2,8 t a 10 t). Para a empresa, a tendência é o cliente diversificar a compra de veículos da categoria VUC.

A disputa pelo mercado de caminhões leves e semileves também já chegou às campanhas publicitárias. Na semana passada, a Hyundai iniciou campanha em jornais e revistas para divulgar o HD 78, modelo que pode circular sem restrição e é fabricado em Anápolis (GO).

A Ford prepara ações para divulgar os benefícios da nova tecnologia Euro 5, que reduz a emissão de poluentes e é obrigatória desde janeiro em todos os caminhões -inclusive na linha Cargo, que se encaixa nos VUCs.

“O cliente precisa de tempo para absorver as mudanças. Comprar caminhão não é como a escolha de um carro, que tem componente emocional. Por isso, serão feitas campanhas educativas para mostrar impactos positivos dessa nova tecnologia”, diz Marcelo Bueno, diretor de marketing da Ford.

As vendas de caminhões pesados caíram neste ano em consequência da adoção de nova tecnologia do motor (Euro 5) para atender ao programa de emissões de poluentes. Na categoria VUC, a exemplo das demais, os preços subiram em torno de 10% a 15%, segundo os fabricantes.

Autônomos compram mais van e furgão – As vendas de vans e furgões também crescem. De janeiro a abril, a linha Transit da Ford cresceu 13%. Na Mercedes, também houve aumento na linha Sprinter. Segundo Ary Ribeiro, da Kia Motors, foram vendidos 12 mil vans, furgões e chassis no Brasil no ano. “A participação da Kia foi de 25%.”

Fonte: Folha de S. Paulo

Fiat vai fundir operações para melhorar acesso ao mercado

Segundo o grupo, a operação visa impulsionar o acesso combinado das companhias ao mercado de capitais

O grupo Fiat informou ontem que planeja fundir as operações da Fiat Industrial com a controlada CNH, empresa de equipamentos para construção e agricultura na qual ela já tem participação majoritária. Segundo o grupo, a operação visa impulsionar o acesso combinado das companhias ao mercado de capitais.

A Fiat do Brasil informou que a fusão não deverá provocar nenhum impacto operacional nas empresas do grupo no país. E que os reflexos da mudança se restringirão ao nível dos acionistas.

Até 2010, as empresas do grupo Fiat eram controladas por uma única holding: a Fiat SPA. No fim daquele ano, quando a montadora italiana caminhava para assumir o controle acionário da Chrysler, a holding se dividiu em duas.

A Fiat SPA ficou com os automóveis, autopeças, serviços e finanças. A nova holding, a Fiat Industrial, passou a controlar a CNH, fabricante de tratores, colheitadeiras e máquinas para construção – cujas principais marcas são Case e New Holland. Passou a controlar também a Iveco, fabricantes de caminhões, e a FPT Industrial, de motores a diesel e industriais.

O acordo proposto “é uma extensão natural do processo de simplificação da Fiat no mundo”, disse o presidente do conselho da Fiat Industrial, Sergio Marchionne.

As duas holdings têm ações cotadas na Bolsa de Milão. Mas apenas a Fiat SPA tem acesso ao mercado de capitais nos EUA – por meio da Chrysler, empresa da qual detém uma participação de 58,5%. A Fiat Industrial não tem esse acesso, embora a CNH e a New Holland sejam empresas de origem americana.

Com a fusão com a controlada CNH, a Fiat Industrial passaria a ter esse acesso ao mercado dos EUA. A operação vem sendo preparada há vários meses.

Segundo a Fiat no Brasil, essa operação não trará nenhuma implicação prática para a produção de automóveis aqui nem para a Case e a New Holland.

A empresa italiana disse não ter intenção de fazer uma oferta em dinheiro pela participação de 12% na CNH que ainda não detém. A proposta é que as ações das duas empresas sejam unidas para formar uma nova companhia, com base nos atuais valores de mercado da Fiat e da CNH.

A Fiat ressaltou, no entanto, que poderia ter de gastar até € 250 milhões para comprar ações da Fiat Industrial, pois os acionistas têm direitos legais de sair do negócio.

Fonte: Valor Econômico

SC licita obras em 222 quilômetros de rodovias

Serão construídos, pavimentados e reabilitados vários trechos

O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) do governo catarinense publicou edital de licitação internacional para obras em dez lotes de rodovias estaduais. As obras compreendem construção, pavimentação e reabilitação. Estão inseridas no Programa de Infraestrutura Logística de Santa Catarina, que conta com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Os dez lotes totalizam cerca de 222 quilômetros de rodovias. Entre as obras, destacam-se a construção de 10,944 quilômetros da rodovia SC-446, trecho Criciúma/BR-101 (Via Expressa) e mais 1,777 quilômetro de acesso secundário nesse mesmo trecho; e de 9 quilômetros da rodovia SC-417, no trecho entre BR-101-Garuva.

As demais obras referem-se à pavimentação e reabilitação. Serão pavimentados 20,487 quilômetros da SC-161, trecho Romelândia-Anchieta; e 33,620 quilômetros da SC-467, entre Jaborá e Ouro. Entre as rodovias que terão trechos reabilitados estão a SC-480, entre São Lourenço do Oeste e São Domingos (47,175 quilômetros), a SC-355, no trecho entre a BR-153 e Jaborá (22,830 quilômetros), a SC-427, entre Rio do Campo e Passo Manso (15,500 quilômetros), a AE-101M, entre BR-101 e Passo de Torres (5,500 quilômetros) e a SC-114, entre Painel e São Joaquim (55,124 quilômetros). A conclusão das obras envolvem prazos que vão de 360 dias a 1080 dias.

A licitação (LPI 062/2012) será aberta às 14 h de 1º de agosto. Mais informações pelo telefone (48) 3251-3015 ou email colic@deinfra.sc.gov.br.

Fonte: Canal do Transporte

Lei dos Portos pode sofrer alteração

Proposta quer conferir maior poder aos TUP Mistos

A questão portuária, no Brasil, é crítica, com os terminais não conseguindo crescer a ponto de acompanhar a demanda. Na semana passada, o modelo de gestão nacional do setor, que dá prioridade aos portos organizados de administração pública, foi alvo de debate das comissões de Infraestrutura, Assuntos Econômicos e Desenvolvimento Regional do Senado Federal.

Um novo projeto visa modificar a Lei dos Portos para aumentar a capacidade de carga do setor, dando aos TUP (Terminais de Uso Privativo) Mistos a possibilidade de transportar mercadorias de terceiros. Atualmente, os terminais, com este fim, podem somente transportar os produtos das empresas detentoras deles e, somente em cárter eventual, a carga de outras companhias.

A autora da modificação do texto, a Senadora Kátia Abreu (PSD/TO), afirmou que esta alteração é fundamental para melhorar as condições portuárias nacionais, uma vez que o poder público se mostrou ineficiente nos aportes ao setor. “Nós não temos tesouro para investimentos nem em nossas estradas, ferrovias, ou em nossas hidrovias. Então estamos precisando da iniciativa privada para cobrir a ausência do Governo brasileiro de anos e anos”, destacou a política durante a audiência.

No encontro estiveram presentes representantes do Governo e da iniciativa privada. Dentre as entidades que apoiam a mudança no texto, está a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que afirmou que 45 milhões de toneladas de soja do Centro-Oeste foram embarcadas em portos do Sul e Sudeste por falta de terminais mais próximos.

“Nós estamos com um custo quatro vezes maior em relação à Argentina e Estados Unidos. Isso significa menos renda para o produtor”, afirmou Luis Fayet, representante da CNA.

No entanto, nem todos são a favor desta modificação. O senador Jorge Viana (PT/AC) elaborou um relatório contrário à concessão de movimentação de carga de terceiros nos TUP Mistos. A posição oficial do Governo também não é favorável, porém houve um aceno para a possibilidade de negociação.

De acordo com os advogados Dr. Rodrigo Barata Sarmento e Dra. Rosane Menezes Lohbauer, sócios do escritório MHM (Madrona Hong Mazzuco Brandão) Sociedade de Advogados, especialistas na área de infraestrutura, esta proposta de mudança possui alguns pontos desfavoráveis que podem afetar negativamente os portos públicos e até mesmo a segurança nacional.

Segundo eles, o principal risco é a possibilidade de prejudicar a concorrência entre portos, em especial entre os TUP Mistos, em face aos terminais públicos. Enquanto os “novos” TUP Mistos estariam livres para contratação de mão-de-obra, negociação e utilização do terminal, fixação de preços, etc., os terminais instalados dentro de portos organizados estão sujeitos a toda a formalidade do direito público e portuário, que inclui a regulação da Autoridade Portuária e do Conselho de Autoridade Portuária e a contratação de colaboradores por meio do OGMO (órgão gestor de mão-de-obra). Além disso, as estruturas públicas devem obedecer às tarifas fixadas pelo Poder Público, permitir amplo acesso aos interessados em movimentar cargas e somente exercer tal atividade após licitação.

Fora o risco concorrencial, os advogados apontam que o porto é um acesso ao País, razão pela qual há uma questão de segurança nacional sustentando a atuação portuária pública (o controle do que entra e sai do Brasil). Em paralelo, também há uma discussão jurídica sobre a possibilidade ou não de prestação de serviços públicos em regime de autorização como o dos Terminais de Uso Privativo. Toda esta questão está em discussão judicial no Supremo Tribunal Federal (ADI 929 e ADPF 139).

Apesar de se demonstrarem avessos ao consentimento de maior poder aos TUP Mistos, os advogados apontam que investimentos da iniciativa privada podem fortalecer o setor. Para eles, novos projetos de instalação de portos organizados, poderiam ter um modelo de gestão, a qual a exploração dele ficasse a cargo da iniciativa privada por meio de concessão. Neste caso, o concessionário exerceria o papel de autoridade portuária e seria responsável pela administração do porto. A operação também seria executada por empresas privadas, podendo inclusive, em parte, se dar pelo próprio administrador portuário, porém os terminais continuariam a ser licitados e arrendados separadamente.

Tendo em vista os portos já estabelecidos, Lohbauer e Sarmento acreditam que o melhor modelo seja o investimento nas Companhias Docas que já os administram (ou outros órgãos ou entidades públicas que assim atuem), devido à expertise e o conhecimento destas entidades sobre o porto. O ideal seria buscar maior eficiência na atuação das autoridades portuárias, seja para otimizar a própria administração do porto, seja para seu funcionamento ou para investimento na melhoria de suas instalações, por vezes obsoletas.

Em paralelo, os Terminais de Uso Privativo, Exclusivo ou Misto, também poderiam exercer papel de extrema relevância no setor portuário, mas o que se tem de construir é um modelo no qual haja uma atuação harmônica entre os portos e que confira segurança jurídica ao investimento privado.

Fonte: Webtranspo

Obra da quinta faixa da Imigrantes terá investimento de R$ 19,1 milhões

Iniciada a terraplenagem para implantação de quinta faixa na pista norte da Rodovia dos Imigrantes

O governo de São Paulo iniciou nesta terça-feira (29) a terraplenagem para implantação de quinta faixa na pista norte da Rodovia dos Imigrantes (SP 160), sentido capital. Serão investidos R$ 19,1 milhões para execução das obras, cujo projeto prevê a implantação de 13 quilômetros de faixa adicional.

Projeto – Pelo projeto, os 13 quilômetros de faixa adicional da Imigrantes serão implantados entre a Interligação Planalto (km 39,7) e o acesso ao Trecho Sul do Rodoanel (km 26,2). A conclusão da obra está prevista para maio de 2013.

Segundo a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), o trecho apresenta congestionamentos principalmente no retorno de feriados, pois parte dos veículos da Rodovia Anchieta utiliza a Interligação Planalto para seguir viagem pela Imigrantes, sendo que depois do km 26,2 o tráfego volta a ganhar fluidez, uma vez que alguns motoristas seguem pelo Rodoanel. Dessa forma, o objetivo com a obra é aumentar a capacidade de fluxo de veículos em 25% – o que representa cerca de 2 mil veículos por hora. Após a conclusão, de acordo com o órgão, deve haver redução de 15 a 20 minutos no tempo de viagem no trecho em horários de pico.

Fonte: Canal do Transporte

Sinotruk confirma implantação de fábrica no Brasil

Unidade fabril será construída em Santa Catarina

Em evento realizado na sede da Sinotruk na cidade de Jinan, o chairman do grupo confirmou o início dos trabalhos para construção de uma unidade fabril em Santa Catarina

O chairman da CNHTC (China National Heavy Duty Truck Group Corporation), Ma Chunji, anunciou no último dia 22 que está confirmada a implantação da fábrica da Sinotruk no Brasil. O anúncio foi feito em solenidade organizada pela CNHTC na sede da fábrica na cidade de Jinan, na China, com a cobertura dos principais veículos de imprensa daquele país.

Na ocasião, estiveram presentes Cai Dong, presidente executivo da CNHTC e outros dirigentes da empresa: Liu Wei, vice-presidente e Jian Hua Zhang, diretor-geral, além de membros do governo e Joel Anderson, diretor geral da Elecsonic (Sinotruk Brasil).

Segundo Anderson, o vice-presidente, Liu Wei,  estará no Brasil em julho para dar início aos trabalhos para a construção da fábrica que será instalada no município de Lages, em Santa Catarina, conforme já havia sido anunciado em abril, na cidade de São Paulo, com a presença  de membros da CNHTC e da Sinotruk Brasil que, na ocasião, oficializaram acordo de joint-venture e assinaram um protocolo de intenções para construção de fábrica com o governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo.

A unidade fabril, que terá processo de montagem em KD (Knock-down)   ̶ com a projeção de nacionalizar pelo menos 65% das peças   ̶ possui capacidade inicial para a produção de 5 mil unidades por ano nos primeiros 12 meses, com previsão para chegar a 8 mil unidades em médio prazo. De acordo com Ma Chunji, o investimento inicial será de R$ 300 milhões. “Trata-se de uma opção atraente para esse mercado altamente competitivo que é o Brasil. Temos certeza que nossos clientes estarão satisfeitos com os caminhões que aqui serão produzidos”, diz Joel Anderson.

Para Chunji, os caminhões Sinotruk têm enorme aceitação internacional, incluindo os mercados da Europa. “Esse ano, as exportações já ultrapassaram 1 bilhão de dólares. Esse sucesso de vendas e uma rede completa de serviços classifica a Sinotruk como uma das mais importantes fabricantes de caminhões do mundo. Estamos contentes que a Sinotruk está tendo sucesso também na América Latina”, afirma o chairman.

Fonte: Frota&Cia

Incentivo não eleva produção de caminhões

Apesar das medidas de incentivo ao consumo anunciadas pelo governo na semana passada, as fabricantes de caminhões seguem adotando medidas de corte de produção e ações para evitar corte de pessoal. Ontem, a Mercedes-Benz informou que vai adotar, pela primeira vez, o lay-off, dispensa temporária de 1,5 mil trabalhadores por período de cinco meses na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A MWM, fabricante de motores para caminhões, decidiu reduzir a jornada de seus 3,9 mil funcionários das fábricas de São Paulo e Rio Grande do Sul durante três meses, período em que também terão os salários reduzidos em 17,5%.

No segmento de automóveis, as empresas verificaram reação nas vendas neste fim de semana, o primeiro após a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas grandes fabricantes ainda estudam cortar a produção. A Volkswagen operou com semana reduzida na fábrica de São Bernardo em maio e pode parar alguns setores na semana do feriado de Corpus Christi.

De acordo com a Mercedes-Benz, durante o lay-off os metalúrgicos receberão bolsa mensal do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) de R$ 1.163 para frequentar um curso de qualificação profissional do Senai, de 300 horas. O acordo prevê que a companhia complemente essa bolsa até o limite do salário líquido de cada funcionário, em média de R$ 2,9 mil. A Mercedes emprega 12 mil pessoas no ABC.

De acordo com Fernando Fontes Garcia, vice-presidente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz, a suspensão temporária deve ser suficiente para evitar demissões e a companhia aposta na retomada do ritmo de produção no segundo semestre. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, o acordo protege emprego e dá tranquilidade aos metalúrgicos. A última vez que um acordo semelhante ocorreu foi em 1999, com a Ford, mas à época os empregados tiveram os contratos suspensos e ficaram quase dois anos sem trabalhar.

A queda na produção e vendas de caminhões ocorre, segundo a empresa e os sindicalistas, pela mudança nas regras de emissões do Euro 3 para o Euro 5, que gerou antecipação nas compras de veículos no fim do ano passado. Os preços dos caminhões com a nova tecnologia, menos poluente, subiram 15%. Além disso, houve aumento no preço do diesel para seguir os novos padrões.

Otimista. A MAN/Volkswagen vai parar a produção em Resende (RJ) por duas semanas a partir do dia 4 e dará férias coletivas aos 4,3 mil funcionários da montadora e dos fabricantes de autopeças que operam ao lado da linha de montagem. Em janeiro, a empresa já havia dado férias de 20 dias e nos meses seguintes cortou 2 dias de trabalho, com exceção de abril.

Apesar da medida, o presidente da MAN/Volkswagen, Roberto Cortes, acredita na retomada das vendas a partir de junho, em razão das medidas de incentivo ao setor anunciadas pelo governo. ‘Estamos otimistas em relação a uma retomada do mercado’, diz Cortes. Ainda assim, ele prevê queda de 10% a 12% nos negócios este ano. ‘Se não fossem as medidas de incentivo, a queda iria superar os 20%.’

Em razão da queda da produção de caminhões, a MWM negociou com os trabalhadores a redução da jornada e dos salários dos 3,9 mil funcionários das fábricas do grupo em São Paulo e Canoas. Nos próximos 90 dias, os funcionários vão trabalhar quatro dias por semana e receberão salários 17,5% menores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. A empresa não quis comentar o tema.

A fábrica da Scania em São Bernardo do Campo vai operar quatro dias por semana em junho. A jornada reduzida também foi adotada pela Ford Caminhões desde o início do ano. Já a Volvo, de Curitiba (PR) dispensou 1,3 mil funcionários a partir de segunda-feira. Inicialmente, eles ficariam em casa por nove dias, mas o prazo caiu para seis dias.

Fonte: Estadão

FedEx assina acordo para a compra do Rapidão Cometa

SÃO PAULO – A FedEx Corp (NYSE: FDX) acaba de formalizar um acordo para a compra da empresa brasileira de transporte e logística Rapidão Cometa Logística e Transportes S.A. A negociação foi anunciada nesta terça-feira (29) e faz parte de uma ação estratégica da companhia para ampliar seus negócios na América Latina.

A aquisição, que será concluída no terceiro trimestre deste ano, incrementará a oferta de serviços da FedEx Express em âmbito internacional e também no País.

“A compra do Rapidão Cometa está alinhada à nossa estratégia de longo prazo para expansão do nosso negócio na América Latina. A FedEx, agora, passará a oferecer um portfólio mais abrangente no Brasil, que incluirá transporte aéreo internacional expresso, serviço de transporte doméstico terrestre e serviços de valor agregado, como cadeia de suprimentos e soluções logísticas”, informou o presidente da FedEx Express América Latina e Caribe, Juan N. Cento.

O que muda

Quando a transação estiver concluída, a FedEx Express passará a oferecer ainda todos os serviços internacionais para clientes do Rapidão Cometa – que terão acesso direto à rede internacional FedEx, que conecta mais de 220 países e territórios em todo o mundo.

Além disso, a aquisição também deverá trazer 45 filiais operacionais e aproximadamente 145 pontos de distribuição à estrutura da companhia, bem como 770 veículos e ofertas em logística e distribuição.

“A integração dos negócios de distribuição, logística e transporte expresso do Rapidão Cometa será realizada em fases, em um período de 18 a 24 meses após a aprovação final do acordo e resultará em um vasto portfólio e uma rede competitiva para a FedEx em todo o Brasil”, informa a companhia.

Fonte: Info Money