Sascar investe R$ 300 mil em novo centro logístico

Estrutura será responsável pelo planejamento do envio e retirada dos cerca de 15 mil equipamentos de monitoramento e gestão de frota manuseados mensalmente pela empresa para clientes e parceiros no Brasil

A Sascar, provedora de tecnologias e serviços de monitoramento de veículos e gestão de frotas, inaugura seu novo Centro de Distribuição, em Campinas, interior de São Paulo, com investimentos de R$ 300 mil.

Em uma área de 700 m², três vezes mais ampla da utilizada anteriormente, o centro fornece a infraestrutura necessária para a sequência do plano estratégico de expansão da marca.

De acordo com a empresa, o novo endereço foi escolhido por estar próximo de um importante centro de convergência rodoviário de São Paulo, o sistema Anhanguera/Bandeirantes.

O Centro de Distribuição será responsável pelo planejamento do envio e retirada dos equipamentos de monitoramento e gestão de frota para clientes e parceiros da Sascar em todo o Brasil. São mais de 15 mil itens manuseados mensalmente pela empresa.

Fonte: Portal Transporta Brasil

 

 

 

Transportadoras serão obrigadas a emitir CT-e a partir de 1º de dezembro

Documento eletrônico promete poupar tempo operacional e reduzir a burocracia dos processos, além de dar mais confiabilidade. Inicialmente 278 empresas deverão adotar o procedimento a partir de 01/12/2012

A Secretaria da Fazenda prorrogou o prazo para a emissão obrigatória do Conhecimento de Transporte Eletrônico para um grupo de 278 transportadoras  para o dia 1º de dezembro de 2012, conforme a Receita Federal. O novo procedimento vai extinguir o uso do documento físico e promete reduzir a burocracia do processo, agilizando o procedimento das empresas e aumentando o controle do governo, em relação à sonegação de impostos.

No novo sistema, a empresa emissora gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da prestação de serviço, que deverá ser assinado digitalmente de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor, será então transmitido pela Internet para Secretaria da Fazenda que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá, em tempo real, um protocolo de recebimento (autorização de uso).

Para concretizar a prestação de serviço, será impressa uma representação gráfica do Conhecimento de Transporte Eletrônico, intitulado DACTE (Documento Auxiliar do CT-e), em papel comum. Conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta do CT-e na Internet e um código de barras unidimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações do CT-e pelos Postos Fiscais de Fronteira dos demais Estados.

A obrigatoriedade para as demais empresas de transporte ocorre no ano que vem em duas etapas. No dia 1º de agosto de 2013, para aquelas cadastradas nos regimes tributários de lucro real ou lucro presumido. E, a partir de 1º de dezembro 2013, para as do Simples Nacional e as registradas como operadores multimodais.

Com o novo sistema o motorista também vai ganhar em praticidade, pois, nos postos de fiscalização interestaduais bastará mostrar uma impressão do CT-e que o fiscal localizará, no computador do posto, o registro da viagem e da venda das mercadorias.

No caso do caminhoneiro autônomo será necessário que as informações sobre vale-pedágio constem no CT-e e, assim, outros órgãos como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) poderão fiscalizar se o embarcador está pagando o pedágio, como manda a lei.

O MIRA Transportes, empresa com sede em São Paulo, é uma das transportadoras que fazem parte do projeto piloto do Conhecimento Eletrônico e está no grupo das 278 que terão a obrigação de emitir o documento eletronicamente a partir de setembro. O gerente Contábil da empresa, José Carlos Milaré, conta que o CT-e traz alguns benefícios para as transportadoras, mas o maior contemplado com a medida é o Fisco.

“O CT-e reduziu o consumo de papel da empresa, pois antes a emissão do conhecimento era feita em cinco vias. Hoje, por exigência dos clientes, emitimos o documento em duas vias. Isso trouxe redução de custos para a empresa e menor impacto ambiental. Na parte de controle, a melhora é grande. Tudo que é feito eletronicamente é mais seguro do que em papel. Para arquivar os documentos, por exemplo, é muito mais seguro e fácil, gerando mais agilidade para os processos. Aqui no MIRA Transportes, só não estamos emitindo o CT-e em 100% das operações pelo fato de o Distrito Federal ainda não ter solucionado sua adesão ao sistema. Na verdade, o maior beneficiário deste sistema é o Fisco, que combate, com a documentação eletrônica, qualquer sonegação”, diz Milaré.

Fonte: Portal Transporta Brasil

 

 

 

Sinotruk aposta na certificação da rede de atendimento

Meta é terminar a primeira fase de padronização dos trabalhos ainda esse mês

A montadora chinesa Sinotruk busca a certificação dos processos e serviços prestados na rede de concessionários da marca no Brasil e no aprimoramento do atendimento no pós-venda por meio da padronização dos procedimentos, como aposta para a consolidação e expansão no mercado nacional.

A marca conta com 35 concessionárias em território nacional e iniciou em março deste ano um processo de três fases para estruturar a rede para 2013.

Os trabalhos para a certificação da rede, de acordo com o nivelamento com as propostas da montadora, consistem, em primeiro momento, em realizar um levantamento da estrutura existente das concessionárias por meio de visitas e registro das situações encontradas em cada instalação. Essa etapa está prevista para encerrar ainda neste mês.

Até o fim deste ano haverá a definição de pré-requisitos básicos de operação com o estabelecimento de prazos para a implementação de ajustes e melhorias. A etapa final, que será a certificação da rede, inicia-se logo após esse processo. Nesse estágio haverá ajustes em distribuidores que necessitam de melhorias para obter a certificação.

De acordo João Silvano Pacheco, gerente de DRD (Desenvolvimento de Rede de Distribuidores), a previsão é obter 50% da rede em estágio avançado para a certificação em 2013.

Os pré-requisitos para a certificação da rede, exigidos pela Sinotruk são: instalação com estrutura de oficina a partir de quatro boxes de serviço, estoque de peças, ferramental completo, equipes de oficina (com no mínimo um mecatrônico, um mecânico/eletricista capacitado, consultor de serviços e encarregado de peças), estrutura de atendimento de vendas com equipe de vendedores para dar cobertura à região de atendimento, além de suporte à operação. “A ideia é termos melhorias nas estruturas e nas equipes para conquistar um estágio avançado da certificação que é satisfação total do cliente. O nosso objetivo é garantir eficiência da rede e rentabilidade nos negócios do transportador que opera com caminhões Sinotruk”, complementa Silvano.

Para Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil, a marca está se consolidando como uma ótima opção de custo/benefício para os frotistas. “Queremos que a Sinotruk tenha uma imagem no mercado como excelente prestadora de serviços, com eficiência, bom atendimento e processos robustos e simples”, finaliza o diretor geral.

Os trabalhos para a certificação da rede não têm prazo para acabarem, pois requerem manutenção e melhorias contínuas.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Policiais recuperam carga roubada e uma pessoa é presa em Cuiabá

Uma grande quantidade de mercadoria foi recuperada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Cuiabá, da Polícia Judiciária Civil, nesta quinta-feira (30.08), durante uma investigação de roubo de carga. Uma pessoa foi presa em flagrante e autuada pelos crimes de receptação, posse ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito.

Os investigadores de polícia recuperaram aproximadamente 70 caixas contento aparelhos de ar condicionado, e prenderam E. M. da S., de 33 anos.

Durante levantamento de informações para investigar quadrilhas que praticam o crime de roubo de carga, policiais civis da DERF identificaram um endereço possivelmente usado para atividades ilícitas.

Em averiguação no endereço, localizado atrás do bairro Nova Esperança, em Várzea Grande, os investigadores constataram que o proprietário era um dos suspeitos investigado pela polícia.

Ao perceber a presença policial, Everaldo demonstrou atitude suspeita e durante uma entrevista, os policiais constataram que ao fundo do terreno havia uma grande quantidade de caixas com aparelhos de ar condicionados, escondidos de baixo de uma lona preta. E. não soube explicar a origem da mercadoria, e não tinha comprovação fiscal.

No mesmo local, os investigadores encontraram um revolver calibre 38, munições de fuzil 762, um fogão e transformador de energia, sem notas. Conduzido a DERF, E. foi autuado pelos crimes de receptação, posse ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito.

Toda a mercadoria foi apreendida e transferida para o pátio da delegacia especializada. O dono do produto é uma empresa, vítima de roubo na cidade de Várzea Grande.

Fonte: 24 Horas

 

 

 

Fabricante de protótipos de carros chega ao Brasil

A unidade será construída em Lorena, no interior paulista

A americana Metalcrafters, conhecida por produzir carros experimentais e protótipos de automóveis para montadoras, está chegando ao Brasil para instalar sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos.

A unidade será construída em Lorena, no interior paulista, com investimentos estimados em R$ 15 milhões e início das operações previsto para setembro do ano que vem. Os trabalhos de terraplenagem em um terreno de 40 mil metros quadrados – próximo à rodovia Presidente Dutra – devem começar em setembro.

O primeiro objetivo será desenvolver, produzir e testar protótipos de ônibus elétricos para a Comil, empresa que está investindo R$ 110 milhão na construção de uma fábrica de ônibus urbanos na mesma cidade.

Paralelamente, serão testados materiais alternativos – entre compósitos reforçados de fibras de carbono e resina vegetal – nos componentes desses veículos, como portas, carroceria e assoalho. Após isso, os planos do grupo passam por projetos de aeronaves – de olho na Embraer – e a fabricação de protótipos de carros para as montadoras locais.

Fundada em 1979 em Fountain Valley, na Califórnia, a Metalcrafters atende a quase todas as grandes montadoras do mundo e participou de projetos que resultaram na criação de modelos como o Veloster e o ix35, da Hyundai, a minivan Kia Soul e o esportivo Eclipse, da Mitsubishi.

A empresa faz desde o design e a engenharia do automóvel até a fabricação de protótipos e carros experimentais, expostos em feiras e salões do automóvel. As montadoras encomendam esse trabalho antes de produzir os carros em escala comercial.

No Brasil, a Metalcrafters está chegando pelas mãos do engenheiro especializado em biotecnologia Edgardo Vieytes Junior, que atraiu o presidente da empresa, George Gaffoglio, e três investidores privados australianos para a empreitada em Lorena.

Vieytes Junior diz que os sócios se interessaram pelo potencial de crescimento do mercado automotivo brasileiro – o quinto maior do mundo. Além disso, eles avaliam que a necessidade de reduzir emissões de poluentes vai abrir oportunidades de negócios para as tecnologias mais limpas.

O foco no país, no primeiro momento, será desenvolver um ônibus de propulsão puramente elétrica. A intenção é nacionalizar todo o sistema de motorização, incluindo motores e gerenciadores de bateria – excluindo, contudo, as baterias de lítio, que serão importadas.

Nos Estados Unidos, a companhia faz, por conta própria, os componentes elétricos de gerenciamento de baterias e contrata de fornecedores os motores elétricos instalados nos protótipos.

Vieytes Junior diz que a empresa já tem parceiros estratégicos para reproduzir esse tipo de desenvolvimento no Brasil. “Vamos tropicalizar a tecnologia”, afirma o executivo, que assumiu a direção dos negócios da Metalcrafters no Brasil,.

Inicialmente, a companhia terá ao redor de 40 funcionários em Lorena, sendo a maioria formada por engenheiros e técnicos. A partir da produção de protótipos de automóveis, esse efetivo poderá evoluir para 100 funcionários no futuro.

“Vamos crescer aos poucos, de acordo com a receptividade do mercado”, afirma Vieytes Junior, acrescentando que a fábrica paulista coloca a empresa perto de pelo menos dez montadoras e da Embraer, instalada em São José dos Campos – a menos de 100 quilômetros de Lorena.

Além da Comil, a fábrica estará próxima a grandes montadoras na região do Vale do Paraíba – como a Volkswagen (em Taubaté), a General Motors (em São José) e, futuramente, a chinesa Chery, que instala sua fábrica em Jacareí.

Fonte: Valor Econômico

 

 

 

Governo de SP inicia obras no Aeroporto dos Amarais

O investimento é de R$ 7,7 milhões

Teve início nesta quarta-feira (29) a ampliação dos sistemas de pistas e pátios do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas. O investimento do governo do estado nas obras é de R$ 7,7 milhões.

Obras – De acordo com o governo estadual, a obra no Aeroporto dos Amarais inclui ampliação da pista de pouso, que passará de 1.200 m x 30 m para 1.650 m x 30 m; e do pátio de aeronaves (4.480 m² para 10.160 m²), além de alargamento das pistas de rolamento de 10 m para 16 m. Prevê também ampliações da pista de táxi em 450 m e da via de acesso aos hangares, iluminação do pátio e balizamento noturno e infraestrutura para novos hangares.

O cronograma estipulou o prazo de execução das obras em sete meses, com entrega prevista para março de 2013. Neste período, as operações de pouso e decolagen estarão suspensas das 9h as 17h para as intervenções. O Aeroporto Campo dos Amarais é o quarto mais movimentado do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) em voos não regulares, com média de 55.290 movimentos de aeronaves/ano.

Fonte: Canal do Transporte

 

 

 

Caminhoneiros ganham lan house na rodovia dos Bandeirantes

O Estrada para a Saúde, da CCR AutoBAn, inaugura sala de internet no aniversário do programa


Programa oferece atendimento gratuito na área da saúde

Para comemorar os seis anos de seu Estrada para a Saúde, a CCR AutoBan vai oferecer aos caminhoneiros mais um benefício do programa. Trata-se de de uma Lan House, que vai contar com computadores com acesso gratuito à internet durante o horário de funcionamento do Centro de Atendimento.

Solicitação – A inauguração será a partir da 9 h desta quinta-feira (30). O serviço era uma solicitação antiga dos caminhoneiros, que usarão da tecnologia para ficar mais próximos da família, além de facilitar compromissos de rotina, como por exemplo, a utilização de serviços bancários online.

O programa foi implantado pela concessionária em agosto de 2006 com o objetivo de atender os caminhoneiros em suas dificuldades para cuidar saúde e lidar com riscos de acidentes decorrentes de problemas como sono e automedicação. Resultou da união de outros dois programas desenvolvidas pela concessionária para a categoria: VidaBAn e SorrisoBAn, que eram disponibilizados desde junho de 2001 e março de 2002, respectivamente.

O Estrada paa a Saúde funciona em um moderno Centro de Atendimento de 260 metros quadrados instalado na Área de Descanso do Caminhoneiro, no quilômetro 56 da pista sentido interior-capital da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), junto ao Posto de Serviços Graal, na região de Jundiaí. Os atendimentos são gratuitos, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 21h30.

No centro, o caminhoneiro pode fazer exames de tipagem sanguínea + fator Rh, glicemia, colesterol e pressão arterial; acuidade visual; cálculo de IMC; consultar o médico e cuidar da saúde bucal (tratamento odontológico preventivo, limpeza e restaurações), além de usufruir de outros serviços como, corte de cabelo, massagem bioenergética e cuidados com os pés (podologia). O projeto tem parceria com a Rede Graal e Interodonto.

Fonte: Canal do Transporte

JSL amplia rede de aluguel de caminhões

*Valores de locação variam de R$ 609,74 por dia, para o modelo VW 8.150 baú, rodando até 30 km até R$ 1.207,35 por dia, para um cavalo mecânico Scania G380 6X2, rodando até 500 km

A JSL, operadora logística inaugurou uma nova loja da JSL Aluguel de Caminhões, negócio de locação flexível de veículos de carga, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, em Pernambuco.

A nova unidade disponibiliza 15 caminhões de modelos variados, como Volkswagen 8.150 (baú e carroceria), Volkswagen 24.250 (baú, carroceria e caçamba), Volkswagen 26.260 (caçamba e pipa), Scania G380 (cavalo mecânico 6×2), Volkswagen 19.320 (cavalo mecânico 4×2), entre outros, para atender diversas necessidades, tanto de pessoas físicas quanto de empresas de pequeno, médio e grande porte.

A primeira loja da JSL Alguel de Caminhões foi aberta em janeiro deste ano e fica no Estado de São Paulo, no município de São Bernardo do Campo. Até outubro, a JSL pretende contar com um total de quatro lojas.

O período mínimo de locação é de um dia e o máximo varia de acordo com a necessidade de cada cliente. De acordo com a empresa, a demanda pelo serviço vem aumentando gradativamente e a média mensal de vendas tem girado em torno de 160 diárias, sendo que em julho foram registradas cerca de 250.

“Ainda estamos em um período de apresentação do serviço e as novas lojas previstas até outubro vão nos permitir ampliar tanto a capacidade nacional de atendimento como a visibilidade do negócio, contribuindo para uma penetração maior de mercado”, avalia o diretor executivo comercial da JSL, Eduardo Pereira.

A JSL Aluguel de Caminhões iniciou as atividades com o objetivo de atender tanto empresas que precisem substituir veículos em revisão, ou atender um aumento sazonal de demanda em variados setores, como o da construção, por exemplo. Além disso, o serviço também supre a necessidade de uma pessoa que precise fazer uma pequena movimentação de carga ou uma mudança e necessita do veículo por um curto período de tempo.

*Condições, descontos e pactes de locação devem ser consultados diretamente com a locadora. Valores obtidos por orçamento de contratação simples por pessoa jurídica.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Paranaguá é chave para resolver gargalo logístico

Dos R$ 15,2 bilhões em investimentos requisitados pela indústria dos três estados do Sul para resolver os gargalos logísticos da região, quase 10% seriam destinados ao Porto de Paranaguá.

Duas semanas após o governo federal lançar um pacote de concessões de infraestrutura de R$ 133 bilhões, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em parceria com as três federações industriais da Região Sul – Fiep, Fiesc e Fiergs –, apresentou ontem um extenso documento com propostas para reduzir o custo do transporte de cargas na região. Esse custo foi de R$ 30,7 bilhões em 2010, o equivalente a 5,7% do PIB da região, e chegará a R$ 40,7 bilhões em 2020 caso nada seja feito.

O Projeto Sul Competitivo prevê investimentos de R$ 15,2 bilhões em 51 obras prioritárias – 10 delas no Porto de Paranaguá. Entre os projetos para o porto, estão a ampliação do pátio de triagem e do cais de inflamáveis, a construção de um novo píer e de dois novos armazéns graneleiros e a dragagem de aprofundamento do canal. Várias dessas obras já estão previstas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO), documento que servirá de orientação para a expansão do porto nos próximos 20 anos.

Ao todo, foram listados 177 projetos para resolver a questão de infraestrutura logística do Sul, mas apenas 51 foram considerados prioritários. “Quase nenhum dos projetos de Paranaguá ficou de fora da lista de prioritários”, diz Olivier Gerard, um dos autores do Sul Competitivo e sócio da Macrologística, consultoria que assinou o projeto. “A questão do investimento em Paranaguá é que, se olharmos para como vai estar a situação em 2020, caso nada seja feito, o porto será o terminal do Sul que vai estar mais sobrecarregado”, completa ele. Segundo Gerard, o projeto mais urgente é o aumento da capacidade de movimentação de granéis sólidos.

Estudo

Dos 51 projetos listados no estudo, 26 ficam no Paraná. Eles demandariam, no mínimo, R$ 4,9 bilhões dos R$ 15 bilhões previstos para as obras. O Sul Competitivo foi dividido em oito eixos prioritários de transporte – alguns que precisariam ser criados e outros que seriam apenas melhorados (veja no mapa ao lado). Dois deles teriam grande impacto no estado: a Rodovia da Boiadeira, que ligaria Porto Camargo a Paranaguá, e a construção de um anel ferroviário para interligar São Francisco do Sul, em Santa Catarina, ao porto paranaense.

Segundo os autores, além de visar o aumento da competitividade dos três estados, o estudo também levou em conta o elevado fluxo de produtos que não são produzidos nem consumidos na região, mas que passam por aqui.

Diferenças

Para o setor industrial, a maior diferença do estudo privado para o projeto de concessões do governo é que o plano de Brasília não possui visão sistêmica. “É muito pontual. Não há uma lógica de por que esse [projeto] e não aquele”, diz Gerard.

A CNI agora propõe a criação de uma força-tarefa, envolvendo o governo federal e parlamentares, para tirar o projeto do papel. A proposta é que as obras sejam financiadas com recursos públicos e também com parcerias público-privada. No governo federal, é bem provável que o plano seja acatado pelo Ministério da Integração Nacional, que foi o responsável por tocar o projeto Norte Competitivo, plano semelhante ao do Sul, mas focado nos estados da região amazônica.

Estudo levou um ano e gerou 2 mil páginas

O estudo feito pela consultoria Macrologística levou um ano para ser completado, envolveu 22 profissionais e resultou em um dossiê de 2 mil páginas. A primeira fase do projeto, de diagnóstico, mapeou as 18 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul. O levantamento identificou como é a situação hoje do consumo interno e da exportação de cada um dos 61 produtos dessas 18 cadeias – e previu como será a demanda nesses dois mercados em 2020. Ao cruzar a demanda por infraestrutura gerada pelas cadeias produtivas com a oferta logística disponível atualmente, o levantamento identificou os principais gargalos de transporte da região. O maior deles, por exemplo, é a BR-116 entre Curitiba e São Paulo, que está operando 307% acima de sua capacidade.

A segunda parte do projeto, propositiva, identificou oito eixos logísticos da região que devem ser priorizados como investimento. O cálculo para a definição da lista de projetos foi feito com a análise do retorno sobre o investimento e do impacto socioambiental das obras para a melhoria ou a implementação dos eixos.

Fonte: Gazeta do Povo

 

 

 

Polícia desarticula quadrilha de roubo de carga que atuava no Nordeste

Bando atuava em diversos estados da região; prejuízo chega a 20 milhões de uma das vítimas

A Polícia Civil de Alagoas em trabalho conjunto com as delegacias da Bahia e Pernambuco desarticulou uma quadrilha especializada em roubo de carga. Três acusados foram presos na cidade de Arapiraca na terça-feira (28) e apresentados pela polícia na tarde desta quarta-feira (29).

O grupo comandando por J. B. de O., atuava nos estados de Alagoas, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Eles são acusados por roubo de cargas, receptação, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

De acordo com a delegada Ana Luiza Nogueira da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), J. financiava esses grupos para lucrar com o roubo de cargas nas diversas rodovias.

Ele utilizava um nome falso durante as negociações realizadas em todo o Brasil. Com esse pseudônimo ele abria contas bancárias para onde era enviado o dinheiro obtido durante as operações.

“O alvo principal da quadrilha eram os produtos de luxo, principalmente os eletrônicos”, conta a delegada. As cargas eram avaliadas em R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhões.

O patrimônio do roubo era repassado para o filho de J., C. V. de A. O., de 23 anos. Em seu nome estavam registrados vários imóveis de luxos em Alagoas e Pernambuco.

Além do pai e filho, a polícia também prendeu uma mulher identificada como J. M. de O. M., de 35 anos. Ela trabalhava em uma das empresas utilizadas pela quadrilha para lavar o dinheiro obtido.

Dois homens ainda estão foragidos: C. B. F. Q., de 28 anos e C. A. Q., de 52. Todos provenientes de Alagoas.

Junto com a quadrilha foram apreendidos vários carimbos falsos da Secretaria da Fazenda, cheques em branco em nome de terceiros e avaliados em R$ 350 mil, notas fiscais, celulares, documentos, escrituras de imóveis, três carros e uma caçamba – esta última era utilizada para transportar o material roubado.

Modus Operandis

A quadrilha revendia os produtos por um valor inferior ao colocado em mercado pelos comerciantes. Pelo menos três incursões eram realizadas por mês e em diversos pontos das estradas para obter essas mercadorias.

A empresa Rapidão Cometa com sede em Recife e Arapiraca teve um prejuízo de 20 milhões com os roubos. Pelo menos outra vinte empresas também foram lesadas.

De acordo com a delegada, vários pontos comerciais que vendiam a carga ilegalmente foram identificados e notificados.

Fonte: Tribuna Hoje