Americanos se interessam por projeto do aeroporto de carga em Londrina

 

A Agência dos Estados Unidos para Comércio e Desenvolvimento (USTDA) vai anunciar até o fim de março o prazo para fechar parceria com o Governo do Paraná e para iniciar o estudo de viabilidade de um aeroporto de cargas em Londrina. Ronald Price e Clarence Haynes, consultores da agência, consideraram “que há potencial” para viabilizar o projeto Arco Norte, que prevê também a instalação de centros de logística integrados ao aeroporto.

“Os americanos sinalizaram que o projeto de Londrina desperta interesse e que há a possibilidade de investimento de até R$ 2 milhões para a execução do estudo de viabilidade econômica e ambiental. Agora, o Estado vai fornecer mais informações para que o relatório dos consultores seja avaliado pela Agência norte-americana”, afirmou o secretário de Estado e Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Até o fim de março, os consultores americanos vão coletar informações sobre a economia paranaense, em especial na área de exportação, e sobre possíveis empresas que poderão se instalar no centro logístico. Os técnicos americanos querem que o governo estadual feche acordos com os municípios que estão envolvidos no projet para que todos atuem em parceria.

Se aprovado o relatório dos consultores americanos, a agência deverá fechar, no prazo máximo de três meses, o termo de cooperação. Com isto, começa o estudo de viabilidade, que deve ser entregue em nove meses.

O aeroporto não atenderá somente Londrina, mas municípios como Cambé, Rolândia, Ibiporã, Arapongas e Apucarana, facilitando o transporte de cargas aeroviárias de toda a região. A obra também comportará a demanda de estados vizinhos do Paraná e parte da região central do Brasil.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Empresas investem em segurança para evitar roubo de cargas

 

Com aumento de roubo de cargas, que no estado de São Paulo subiu 22% nos últimos dois anos, as empresas da região têm investido cada vez mais em tecnologia para driblar a criminalidade. Em Araraquara (SP), o dono de uma transportadora disse que os gastos com segurança representam um acréscimo de 15 % no valor do frete, mas, devido à concorrência, o aumento não ser repassado ao consumidor. “A nossa margem de lucro poderia ser, por exemplo, de 20% no total bruto, mas hoje temos uma faixa de 5% a 6%”, explicou o empresário David Soares de Campos.

Gerente de uma transportadora em São Carlos (SP), Luiz Henrique Oliani acompanha pela internet onde estão os caminhões da empresa. O mapa indica a posição em tempo real. Além do rastreamento, ele precisa contratar outra empresa só para acompanhar o trajeto.

“A partir do momento que eu tenha uma viagem que saia daqui para qualquer local eu preciso informar o horário que o veículo irá sair, com qual motorista e quando chegará para que essa empresa monitore e assim saber se não irá acontecer nada durante o percurso”, explicou o gerente.

Sem esse acompanhamento, as seguradoras não fecham contrato. Outro problema é que o valor do seguro fica mais caro a cada ano. “Quem tem seguro de carro percebe que de um, dois anos para cá o valor aumentou. Não é diferente para uma transportadora”, comparou Oliani.

Mais policiamento

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga, Natal Arnosti, disse que a polícia deveria reforçar a fiscalização. “Precisaria melhorar o efetivo, que é bom, mas, pequeno. E conscientizar as seguradoras a colaborarem mais nesse aspecto de segurança nas rodovias”, avaliou.

O capitão da Polícia Rodoviária de Araraquara, César Alexandre Cardeal, disse que os roubos de cargas são mais comuns em regiões com rotas de fuga, estradas que dão acesso a outros estados. Sobre a fiscalização nas estradas, ele informou que distribui o efetivo conforme a necessidade das rodovias.

Segundo capitão, a polícia mantém a fiscalização em postos de combustíveis, principalmente no horário em que os caminhoneiros param para descansar. “Por isso é sempre bom parar em local iluminado, próximo à movimentação de pessoas. Isso já reduz bastante a ação dos bandidos”, orientou.

Fonte: G1

Bloqueio em caminhão frustra assalto de quase R$ 1 milhão

 

O sistema de monitoramento instalado em um caminhão bloqueou o veículo, momentos após ele se desviar da rota previamente traçada, e impediu a consumação do roubo de uma carga de 796 televisores, avaliada em R$ 950.933,44.

Esse fato, muito provavelmente, motivou a mesma quadrilha a abortar outro roubo de carga que era praticado simultaneamente nas imediações. Os assaltos ocorreram no Estuário, em Santos, na madrugada desta quinta-feira.

A certeza de que ambas as ações criminosas foram cometidas por idêntico bando decorre das características similares de tempo e local dos roubos, além do fato de as vítimas serem levadas para o mesmo cativeiro. Elas não se conhecem e não souberam informar o lugar onde foram mantidas em cárcere privado.

O roubo dos televisores teve início após um motorista de Americana (SP) deixar o terminal da Libra, onde houve o carregamento dos aparelhos de LED e 40 polegadas, da marca Semp Toshiba. Ele dirigia um caminhão que tracionava um semirreboque, sendo rendido ao ingressar em uma rua nas imediações da Avenida Almirante Cochrane (Canal 5).

Um único assaltante, armado de pistola, entrou na cabine do caminhão. Após dirigir o veículo por alguns minutos sob a mira da arma, a vítima foi obrigada a entrar em um automóvel e levada para uma casa. Posteriormente, parte da quadrilha a abandonou próximo a um atacadista no início da Avenida Nossa Senhora de Fátima, no Chico de Paula.

Ainda durante a madrugada, o caminhão, o semirreboque e a carga de televisores foram encontrados intactos na Avenida Engenheiro Augusto Barata, na Alemoa, próximo do local onde a vítima foi posteriormente liberada. Por esse motivo, suspeita-se de que a casa utilizada como cativeiro fique nas imediações.

Ao chegar ao cativeiro, o motorista de Americana se deparou com outro caminhoneiro, residente em Praia Grande, que também foi libertado perto do atacadista do Chico de Paula. Esta vítima transportava uma carga de decodificadores de TV a cabo, cujo valor não foi divulgado.

Segundo ela, mais de três homens armados a dominaram na Avenida Mario Covas com o Canal 5, no Estuário. Enquanto parte do bando fugiu com o caminhão e a carga de decodificadores, o restante levou o motorista ao cativeiro. O veículo e o seu carregamento também foram encontrados abandonados intactos. Eles estavam na Rua João Alfredo, no Macuco.

Fonte: Jornal A Tribuna